Concepção de Monitor pode ser híbrida sim!!!

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E aí galera… Mais uma vez, e espero que seja a última, vou falar sobre monitoração híbrida no stage.

Em uma palestra/bate papo tempos atrás, me perguntaram sobre o “absurdo” de utilizar in-ear, monitores e side no mesmo stage e, educadamente, respondi com a pergunta: “Se o seu rack de in-ears parar no meio do show, vc tem outro emprego em vista, não é???”… Está aí a grande primeira função de monitores híbridos… Na atual Tour do RPM eu tenho dois níveis de masters de monitores e sides, exatamente para uma situação emergencial, ou seja, parou o rack, plano B com faders das vias no zero, pois o show tem que continuar.

Agora, sobre conceber stages híbridos, eu sou completamente a favor. Na minha opinião, stages com amps no palco podem ter monitores e sides sim, fora o fato de existir alguém na gig que não use in-ears, o que já justifica a mistureba (consciente e com muito discernimento).

Mais uma vez vou me basear no stage do RPM, onde por exemplo, o Luiz Schiavon utiliza só um lado do phone, mixa seus teclados com sua própria mesa no seu sistema, e ainda tenho uma via estrategicamente atrás do seu set, com grooves eletrônicos, samplers e outros elementos mais pesados, o que alivia muito a mix dos phones. Funciona, ponto, não se discute!!! Essa via ainda nos dá uma boa soma com os amps no stage.

Gosto muito dos sides utilizados como subs nos stages que só utilizam ears… Está mais do que provado que essa concepção funciona muito bem, já que há muito tempo os PAs line só falam pra frente… Hahahahahaha. Cada estilo de música pede uma concepção muito específica de “tamanho do stage”. Masters de via existem pra isso, ou seja, se vc misturar caixas com phones, seja muito crítico no volume das mesmas!!!

Não se esqueçam que, dentro de um parâmetro aceitável, o gosto pessoal dos nossos artistas tem que ser respeitado e devemos colocar o nosso conhecimento para que ninguém fique de cara feia no palco e as palavras de ordem sejam “conforto on stage”.

No meu tempo de Charlie Brown Jr era proibido falar em phones, no Capital Inicial apenas um monitor fazia um plus na via do Flávio, e por aí vai… Srs., façam sua escolha.
Pra encerrar esse post curto e direto, ninguém é dono da verdade… Contanto que se projete um monitor com extremo discernimento, misturar as ferramentas e tecnologias pode ser muito produtivo.

Como se diz na aviação, “planeje seu voo e voe seu plano”!!!…

Boas mixes pra todo mundo aí… Até o próximo!!!

(Photo by Sandra Carrillo)

Uma ideia sobre “Concepção de Monitor pode ser híbrida sim!!!

  1. Verdade seja dita… não tinha e nunca passou pela minha cabeça ter essa carta na manga…trabalho com in-ear e sempre tem uma coisinha q da zica…se o rack parar essa do side é umamão na roda…. valeu …abxxx..

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